Em comunicado, o município refere que aquele é um contexto arqueológico “quase exclusivamente cemiterial/necrópole”.
Os trabalhos, hoje visitados pelo presidente da Câmara, pela vereadora da Cultura e por técnicos do município e da Direção Regional de Cultura do Norte, devem prolongar-se ainda por mais um mês.
A intervenção decorre do aparecimento de vestígios medievais aquando dos terraplenos realizados na parte norte da igreja, em finais de junho de 2021, no âmbito da intervenção de requalificação da envolvente.
A União de Freguesias de Campo e Tamel São Pedro Fins já contratou uma empresa de arqueologia para se proceder à caraterização e contextualização dos elementos detetados, aferição da viabilidade do projeto de reabilitação e estudo de formas de preservação dos vestígios no próprio local.
Para além das sepulturas, foi detetado um canal de drenagem do terreno, de cronologia mais recente, possivelmente do século XVIII ou até XIX, porque aquela zona era “muito atreita” à concentração de água.
“Os vestígios encontrados são passíveis de serem salvaguardados sob a forma de um ponto de interpretação arqueológico/patrimonial a criar no local, articulando os elementos arquitetónicos e funerários, e conjugando os dados arqueológicos apurados na intervenção”, acrescenta o comunicado.
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