Segundo o documento, na conversa, Blinken e Borrell analisaram também a forma de “elevar o nível de ambição” das relações entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE).
“O secretário de Estado agradeceu ao Alto Representante a liderança da UE nos últimos anos e enfatizou o desejo dos Estados Unidos em trabalhar com o bloco comunitário e com os Estados membros para encarar os desafios comuns, como a pandemia de covid-19, as alterações climáticas, o fluxo transatlântico de dados e a cooperação económica”, lê-se no comunicado.
Blinken foi confirmado como chefe da diplomacia dos Estados Unidos dias depois de o democrata Joe Biden, ter sido investido como Presidente.
As relações entre os Estados Unidos e a UE viveram dos piores momentos de tensão das últimas décadas com o anterior Presidente norte-americano, Donald Trump, com sanções comerciais incluídas, pondo em causa a tradicional aliança transatlântica.
Nas audiências de confirmação no Senado, Blinken, com experiência nas administrações de Bill Clinton (1993/2001) e de Barack Obama (2009/2017), defendeu que “a humildade e a confiança devem ser os dois lados da mesma moeda” nas relações com a Europa comunitária.
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