“O contínuo apoio de Cuba ao terrorismo no hemisfério ocidental deve ser travado. Hoje, os Estados Unidos voltam a colocar Cuba na lista de Estados que apoiam o terrorismo para responsabilizar o regime de Castro pelo seu comportamento maligno”, escreveu o secretário de Estado na plataforma social Twitter, referindo-se aos antigos líderes cubanos Fidel e Raúl Castro.

Numa declaração citada pela agência France-Presse (AFP), Pompeo acusou Cuba de “ter apoiado repetidamente atos de terrorismo internacional ao dar refúgio a terroristas”.

A decisão anunciada hoje, a poucos dias do fim do mandato de Donald Trump na Casa Branca, pode dificultar ao Presidente eleito, o democrata Joe Biden, que será empossado em 20 de janeiro, a renovação dos laços diplomáticos com Havana.

Depois de uma aproximação maior durante a administração Obama, os EUA endureceram a sua posição quanto a Cuba sob a liderança de Trump.

Cuba junta-se assim a Irão, Coreia do Norte e Síria na lista “negra” de Estados que apoiam o terrorismo, da qual o Sudão foi recentemente removido pela atual administração norte-americana.

Cuba tem recusado entregar fugitivos norte-americanos a quem concedeu asilo, incluindo um militante condenado pela morte de um soldado do estado de Nova Jérsia na década de 1970. Além do estatuto de refugiado político, os fugitivos norte-americanos receberam alojamento gratuito, cuidados de saúde e outros benefícios por parte de Cuba, que insiste que os EUA não têm “base moral ou legal” para exigir o seu regresso.

Cuba integrava desde maio de 2020 uma lista de países que não cooperavam com os programas antiterrorismo dos EUA.

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