João Ferreira falava aos jornalistas na sede de campanha, o centro de trabalho comunista Vitória, vincando estar ainda "perante projeções e não resultados e que apresentam grande variação entre si".

"Queria sublinhar que cada resultado deve ser considerado e apreciado em função do quadro concreto em que é construído. É para nós claro que o quadro em que este resultado foi construído é muito diferente do quadro do resultado de 2014. Estávamos então perante um programa de intervenção da União Europeia e do FMI que, durante vários anos, deixou muito evidentes consequências de políticas e intervenção da União Europeia no plano nacional e na degradação da situação económica e social", afirmou.

O eurodeputado comunista sublinhou que "foi diferente também este quadro porque desde muito cedo, e durante vários meses a CDU, teve de enfrentar dificuldades que passaram por uma óbvia menorização da sua intervenção, desvalorização das perspetivas eleitorais e mesmo campanhas difamatórias que alimentaram preconceitos, a partir de aspetos da situação internacional e não só, e colocaram acrescidas dificuldades à intervenção da CDU".

"Independentemente do que os resultados venham a confirmar, é para nós claro que, olhando para o futuro, está colocada a necessidade de condições para avançar na resposta a um conjunto de problemas do país, de reforço da CDU. Da nossa parte, fica o compromisso de trabalhar para esse reforço", disse.