Morales, que assistiu à posse de Jair Bolsonaro como 38.º Presidente do Brasil, considerou o líder de extrema-direita como “irmão” e manifestou no Twitter a sua “convicção de que as relações entre a Bolívia e o Brasil têm raízes profundas de laços de irmandade e complementaridade” dos dois povos.
“Somos parceiros estratégicos que têm em vista o mesmo horizonte da Pátria Grande”, afirmou Morales.
O Presidente da Bolívia foi o único dos chefes de Estados do chamado eixo bolivariano (esquerda) a assistir à tomada de posse de Bolsonaro, o capitão na reserva do Exército que foi eleito em outubro com 56% dos votos.
O novo Presidente brasileiro retirou os convites que haviam sido feitos ao chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, por considerar que os seus “regimes violam a liberdade dos seus povos”.
Para Bolsonaro, Venezuela e Cuba estão “abertamente contra o futuro Governo do Brasil por afinidade ideológica com o grupo derrotado nas eleições”, referindo-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), do ex-Presidente Luíz Inácio Lula da Silva, que está detido a cumprir uma pena de mais de 12 anos de cadeia por corrupção.
Jair Bolsonaro tomou hoje posse como 38.º Presidente do Brasil, numa cerimónia a que assistem os Presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, este na qualidade de presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O novo secretário-executivo da CPLP, o português Francisco Ribeiro Telles, que inicia hoje funções, também está presente na cerimónia.
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