Chauvin, de 45 anos, condenado em junho a 22 anos e meio de prisão, pode mudar a sua declaração na quarta-feira numa audiência ao enfrentar acusações federais por "violação dos direitos constitucionais" de Floyd, o homem negro de 46 anos que foi asfixiado pelo agente durante uma detenção.
O ex-polícia tem a possibilidade de iniciar as negociações para evitar um novo julgamento, segundo uma notificação registada nesta segunda-feira no seu processo judicial.
Não foi especificado se Chauvin pretende declarar-se culpado ou se optará por um meio-termo que consiste em aceitar uma condenação sem reconhecer formalmente a sua culpa.
A morte de Floyd gerou uma onda de protestos a nível mundial contra a injustiça racial e a brutalidade policial. Chauvin, um homem branco, foi filmado a pressionar o pescoço de Floyd com o seu joelho por quase 10 minutos, até que a vítima ficou inconsciente e morreu.
Os oficiais Alexander Kueng e Thomas Lane ajudaram a conter Floyd algemado, enquanto Tou Thao mantinha afastados os transeuntes que pediam aos agentes que deixassem Floyd, que dizia que não conseguia respirar.
Chauvin e os outros três agentes presentes no episódio foram acusados de violar os direitos constitucionais da vítima, assim como de não terem chamado serviços médicos de emergência. Todos os quatro se declararam não culpados das acusações federais e o seu julgamento está marcado para o próximo ano.
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