Fontes do Pentágono disseram à agência Associated Press (AP) que, se a presidente da Câmara dos Representantes for a Taiwan, os militares norte-americanos aumentariam o movimento de forças e equipamento na região do Indo-Pacífico.
Caças, navios, equipamento de vigilância e outros sistemas militares poderiam ser usados para proteger tanto o voo de Pelosi para Taiwan como qualquer deslocação, já em terra, da segunda figura do Estado norte-americano.
As mesmas fontes sublinharam que os Estados Unidos já têm forças significativas espalhadas por toda a região, que terão que estar preparados para qualquer incidente, seja no ar ou no solo.
Os militares norte-americanos estão a preparar equipas de resgate e salvamento nas proximidades de Taiwan e sugeriram que isso poderia incluir helicópteros em navios já situados na região.
Em 19 de julho, o jornal norte-americano Financial Times avançou que Pelosi poderia visitar Taiwan no próximo mês, uma possibilidade não confirmada nem negada por Pelosi ou a sua equipa.
A confirmar-se, seria a primeira visita de um líder do Congresso norte-americano a Taiwan nos últimos 25 anos. Pelosi tinha originalmente planeado a visita para abril passado, mas acabou por adiar, depois de ter testado positivo para a covid-19.
No mesmo dia, o ministério dos Negócios Estrangeiros da China advertiu que o país vai adotar “medidas resolutas e fortes”, caso Pelosi visite a ilha, que é reivindicada por Pequim, apesar de funcionar como uma entidade política soberana.
Um dia depois, o Presidente norte-americano, Joe Biden, disse achar que o Exército dos Estados Unidos considera “não ser boa ideia” a líder do Congresso visitar Taiwan neste momento.
Biden deverá ter uma conversa por videoconferência com o Presidente chinês, Xi Jinping, na quinta-feira, de acordo com um funcionário do Governo dos Estados Unidos, citado pela Associated Press.
A conversa entre Joe Biden e Xi Jinping será a quinta entre os dois governantes.
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