“Não foram dias em que perdemos muitos visitantes […]. Há um impacto da pandemia muito grande no Dubai. Nos dias 01 e 02 [de janeiro contabilizaram-se] pouquíssimos visitantes, associando-se as condições climatéricas ao impacto da covid-19”, afirmou o comissário-geral de Portugal na Expo, Luís Castro Henriques, em declarações à Lusa, no Dubai, sem avançar números.
Segundo o também presidente da AICEP — Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, no início do mês, registaram-se condições climatéricas “excecionais”, tendo chovido em três dias o “equivalente a mais de um ano”.
Como resultado, o Pavilhão de Portugal, à semelhança de outros espaços presentes no evento, teve uma “pequena inundação”, que, apesar de “não ter registado “muitos estragos”, afetou o sistema elétrico, do qual depende a experiência expositiva.
Neste sentido, foi necessário encerrar o pavilhão até estarem reunidas as condições de segurança.
“Isso obrigou-nos a fechar o restaurante três dias e o conteúdo expositivo”, precisou.
Luís Castro Henriques ressalvou que a zona térrea, onde são dinamizadas ações, manteve-se aberta.
“À semelhança de outros pavilhões, tivemos que ter o conteúdo expositivo fechado, mas já está totalmente pronto e a funcionar. Diria mais, está prontíssimo para o dia de Portugal [14 de janeiro]”, vincou.
O comissário-geral de Portugal na Expo adiantou ainda que o pavilhão sofreu um reforço ao nível da proteção para evitar que possa surgir uma nova inundação.
A Expo 2020 é a primeira exposição mundial realizada na região do Médio Oriente, África e Sul da Ásia (MEASA, na sigla inglesa), arrancou no Dubai em outubro de 2021 e decorre até final de março.
Pela primeira vez na história da exposição mundial, todos os países participantes têm o seu próprio pavilhão, no total de 192.
* A Lusa viajou a convite da AICEP
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