Como parte do esforço para ser uma fonte de informação fiável sobre a pandemia Covid-19, o Facebook está a criar um centro de informação, que será exibido na parte superior das notícias que circulam na rede social.

O centro de informação foi criado com a colaboração de organizações de saúde e será lançado nos Estados Unidos e na Europa nesta quarta-feira, sendo depois  ampliado para outras regiões.

"A nossa meta é colocar informação autorizada diante de todos que utilizam os nossos serviços", declarou o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg.

O centro vai disponibilizar conteúdo de especialistas em saúde pública, figuras públicas e académicos, e também promoverá outras formas de se reduzir o risco de coronavírus.

O Facebook também atua com moderadores sobre certos conteúdos, "como suicídio e automutilação", recordou Zuckerberg, que está "bastante preocupado com o isolamento das pessoas que ficam em casa e podem ter depressão e problemas de saúde mental".

"Quero garantir que estamos à frente disto com mais pessoas a trabalhar na prevenção do suicídio e da depressão". "Isto provocará uma compensação com conteúdo que não representa um risco físico iminente para as pessoas".

A rede social revelou que quase duplicou a capacidade do seu servidor, para que as pessoas em isolamento social possam realizar mais chamadas de voz e video pelo Whatsapp (que foi comprado pelo Facebook em 2014).

De acordo com o Vice Presidente do Facebook, Kang-Xing Jin,  a empresa também doou um milhão de dólares à Rede Internacional de Verificação de Dados, para expandir a presença de verificadores locais e deter informação falsa no Whatsapp.

"As equipas estão a trabalhar arduamente para garantir que todos os serviços funcionem sem problemas, porque este é claramente um momento em que as pessoas estão conectadas", disse o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, em conversa com os jornalistas. "Queremos fazer a nossa parte para aliviar a solidão" das pessoas isoladas devido à pandemia.

O Facebook também continuará a utilizar sistemas de inteligência artificial para vigiar conteúdo proibido.