Os media israelitas indicaram que a página oficial de Netanyahu no Facebook divulgou uma mensagem contra os árabes, que foi depois apagada.
Tratava-se de um apelo aos eleitores para evitaram a formação de um governo integrando árabes, alegando: “querem destruir-nos a todos — mulheres, crianças e homens”.
Os israelitas têm eleições legislativas na terça-feira, cujo resultado determinará a formação do governo.
“Constatámos uma violação da nossa política relativa ao discurso de ódio”, indicou o Facebook num comunicado, precisando que a função de respostas automáticas seria desativada “durante 24 horas”.
Um porta-voz do partido de Netanyahu, o Likud (direita), disse à agência France Presse que a medida entrou em vigor hoje de manhã e que não afetará a campanha eleitoral ‘online’.
Netanyahu, numa batalha pela reeleição num escrutínio que as sondagens preveem muito disputado, declarou que a mensagem nada tem a ver com ele. “(…) foi um dos funcionários da sede de campanha”, disse à rádio pública, adiantando: “o erro foi rapidamente reparado”.
A mensagem foi muito criticada pela oposição israelita.
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