O processo por morte por negligência foi apresentado na sexta-feira passada em Chicago (EUA) contra um médico e um farmacêutico do Trinity Medical Center em Rock Island, o hospital que assistiu Prince a 15 de abril de 2016, seis dias antes morrer.
Os seis herdeiros de Prince (a sua irmã Tyka Nelson e os seus meios-irmãos John Nelson, Norrine Nelson, Sharon Nelson, Alfred Jackson e Omarr Baker) alegam que os profissionais deste centro médico não fizeram tudo o que tinham de fazer para investigar o que estava a passar-se com o músico nem para prevenir outra ‘overdose’.
Os familiares de Prince denunciaram também a cadeia de farmácias Walgreens por proporcionar medicamentos ao músico, apesar de as receitas estarem em nome do seu empresário Kirk Johnson.
Prince morreu a 21 de abril passado, aos 57 anos, em consequência de uma ‘overdose’ de analgésicos opióides, tendo sido encontrado sem vida em Paisley Park, a propriedade que integra a casa e estúdio de gravação que construiu.
Paisley Park, situado em Chanhassen, no Minnesota, é hoje um espaço que recebe visitas guiadas para quem quer espreitar o edifício onde Prince viveu e trabalhava, com acesso a objetos dos arquivos pessoais do músico, como instrumentos, prémios e vestuário.
Na semana passada, a justiça norte-americana excluiu avançar com um processo criminal após a investigação sobre as circunstâncias da morte do músico norte-americano Prince.
O Departamento de Justiça norte-americano anunciou igualmente um acordo com Michael Todd Schulenberg, o médico que tratou do músico norte-americano duas vezes antes da sua morte.
O médico admitiu ter receitado um analgésico a uma pessoa próxima de Prince e disse ter a consciência que o fármaco era para o cantor.
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