O único caso registado foi em plantas ornamentais em Vila Nova de Gaia, mas esta bactéria ataca uma variedade grande de culturas, incluindo de grande valor económico como a oliveira, amendoeira ou videira.

A ação de hoje junto dos produtores de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, teve por base “uma preocupação muito grande em manter informados os produtores sobre a prevenção e evolução do problema”, como disse à Lusa Aníbal Martins, presidente da Fenazeites.

“Tem de haver um trabalho de divulgação entre o Ministério Da Agricultura e o setor, para que possa haver mais controlo por parte dos produtores e possamos estar descansados em termos de futuro”, defendeu.

O dirigente notou que ainda há uma parte muito significativa de produtores que não estão informados sobre esta bactéria que, quando infeta, obriga à destruição total das plantas.

O azeite de Trás-os-Montes é um produto de origem portuguesa com Denominação de Origem Protegida (DOP) pela União Europeia desde 1996.

Representando 11% da produção nacional, o azeite desta região, “tem um peso económico bastante significativo” na economia regional e soma “inúmeros prémios conquistados, sobretudo no mercado internacional”.

O setor teme consequências idênticas às que já ocorreram noutros países europeus, como a Itália.

Desde a década de 1980 que a bactéria está identificada e tem provocado quebras avultadas nas videiras dos Estados Unidos da América, nos pomares de laranja da Baía do Brasil e nos olivais de Itália.

Chegou à Europa em 2013 e, desde então, já foi detetada também em França, Holanda, Alemanha, Espanha e, no início de janeiro, em Portugal, em plantas de lavanda num jardim de um ‘zoo’ de Vila Nova de Gaia.

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