O concerto da orquestra, que tem por titular o maestro Osvaldo Ferreira, foi anunciado hoje pela sala de espetáculos do Porto, inclui "uma pequena homenagem" a profissionais de saúde, e realiza-se um dia antes da sua atuação no Campo Pequeno, em Lisboa, divulgada na semana passada pela promotora Everything is New, também no âmbito do 250.º do nascimento de Beethoven.
O programa inclui "duas das mais emblemáticas obras deste compositor: a 5.ª Sinfonia, celebrizada pelo ritmo dos seus primeiros compassos, e o 5.º Concerto para piano, também conhecido como ‘Imperador’, o último dos concertos para piano e orquestra compostos" pelo mestre de Bona, acrescenta a apresentação do Coliseu.
Como solista em piano estará João Bettencourt da Câmara.
O concerto "250.º Aniversário de Beethoven - Orquestra Filarmónica Portuguesa" será apresentado com o palco em formato de arena e a entrada é livre, mediante reserva de lugar na bilheteira do Coliseu Porto Ageas ou em Blueticket.pt.
Para os profissionais de saúde, que nos últimos meses estiveram "na primeira linha de combate à pandemia", o Coliseu e a Associação Comercial do Porto reservaram "um dos melhores setores da sala", que batizaram de "Tribuna Profissionais Saúde", adiantou o Coliseu.
"Esta - acrescentou - é uma pequena homenagem a quem salva vidas".
A Orquestra Filarmónica Portuguesa tem sede em Viseu e foi fundada em 2016 por Osvaldo Ferreira e Augusto Trindade.
Depois de quase três meses encerradas, devido à pandemia da covid-19, as salas de espetáculos em Portugal puderam reabrir a partir de 01 de junho, seguindo regras definidas pela Direção-Geral de Saúde (DGS), que incluem a exigência de máscaras, lugares marcados, definição de vias de entrada e de saída, limpeza e desinfeção das instalações e recintos.
Nas salas só podem existir bilhetes para lugares sentados, alternados e desencontrados em relação à fila seguinte. O palco tem de ficar pelo menos a uma distância de dois metros do público ou, em alternativa, têm de ficar vagas as duas primeiras filas da plateia.
As entradas e saídas de público devem ter circuitos próprios e separados e, “sempre que possível”, as portas de acesso aos espaços devem permanecer abertas, “evitando o seu manuseamento”.
Nos espetáculos e na exibição de filmes “não devem existir intervalos durante as sessões”.
Em relação às orquestras, segundo as regras, deve ser assegurada a distância física de dois metros entre os músicos que toquem instrumentos de sopro e de 1,5 metros entre os restantes. Não é permitida a atuação em fosso de orquestra.
A 5.ª Sinfonia, em Dó menor, op. 67, de Beethoven, exige, de instrumentos de sopro, duas flautas, um flautim, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes e um contrafagote, duas trompetes, duas trompas e três trombones.
O 5.º Concerto para piano, em Mi bemol maior, op.73, requer duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, duas trompetes e duas trompas.
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