O protesto organizado pela Frente Unitária Antifascista (FUA), destina-se também a “responder à ameaça do Presidente norte-americano, Donald Trump”, que classificou a Antifa, da qual a FUA é membro, como um “grupo terrorista”.

O protesto, pacífico e em modo de vigília, começou às 18h0 de Lisboa, hora do início do funeral de George Floyd, nos Estados Unidos, e prolonga-se até às 21:30, disse à agência Lusa a organizadora do evento, Rita Casimiro, da Plataforma Antifascista de Lisboa e Vale do Tejo e também responsável da FUA.

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.

Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.