Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Celorico da Beira, Carlos Ascensão, explicou que o fogo entrou no concelho através de um reacendimento que ocorreu hoje, a meio da manhã. “Hoje um reacendimento com uma intensidade grande atingiu toda a parte da Carrapichana, sendo que a situação se tornou incontrolável pelo vento, chamas e falta de resposta”, disse.

O incêndio, que lavra desde sábado nos concelhos da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e de Manteigas e que na tarde de quarta-feira atingiu também Gouveia e Guarda, passou hoje, a meio da manhã, para o concelho de Celorico da Beira. O autarca deste município do distrito da Guarda diz que entende “a falta de resposta”, dadas “as solicitações que são muitas” e a “vasta área” do incêndio.

“A situação em Linhares da Beira está mais ou menos controlada. Na Carrapichana [freguesia] está mais preocupante”, salientou. Carlos Ascensão sublinhou que agora, o mais importante, “é tentar debelar o problema”.

“No final, há contas para acertar. Há coisas que têm que ser repensadas e analisadas. Há uma falência do sistema que já vem desde 2017”, sustentou.

Às 16:55, combatiam este incêndio 1.562 operacionais, apoiados por 501 viaturas e 11 meios aéreos, de acordo com a página da Proteção Civil.

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