Álvaro Ribeiro, num ponto de situação feito pelas 20:30, afirmou que o fogo teve projeções que “passaram a Autoestrada 4 (A4)” e referiu que a “maior preocupação” está concentrada na frente que se dirige para Murça.
O comandante adiantou que os meios terrestres estão a ser encaminhados para aquela zona, salientando, no entanto, as “dificuldades em operar por falta de acessos”, porque se trata de “uma zona com declive bastante acentuado”.
“Mas estamos a concentrar meios que vão trabalhar com ferramentas manuais”, explicou.
No concelho de Alijó, segundo o CODIS, estão a ser retirados meios das zonas onde o fogo está consolidado e a posicioná-los nos locais onde ainda há preocupações.
“Temos alguns setores com cerca 90% do incêndio dominado e em 10% os trabalhos decorrem a bom ritmo”, referiu.
Álvaro Ribeiro disse que o “vento tem sido bastante” e “talvez tenha sido o maior obstáculo ao combate desde a fase inicial”.
“Fizemos um ataque inicial muito musculado, com dois meios aéreos e sete equipas, e o vento era de tal forma que nós não conseguimos na fase inicial debelar o incêndio. Contudo, houve de imediato reforço de meios, mas houve projeções e foi difícil contermos o incêndio”, salientou.
De acordo com o CODIS, as previsões apontam para uma diminuição da intensidade do vento e para um aumento da humidade relativa, durante a próxima madrugada, o que “dá vantagem para o combate”.
Para este fogo foram mobilizados cerca de 330 operacionais e mais de uma centena de viaturas, com grupos de reforço provenientes do Porto, Braga e Aveiro.
A Autoestrada 4 (A4) permanece encerrada ao trânsito, tendo reaberto o Itinerário Complementar 5 e a Estrada Nacional 212.
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