De acordo com a informação disponível às 23:00 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou perto das 18:00 em Meijinhos, concelho de Lamego, mobilizava 159 operacionais, apoiados por 42 viaturas.

Os restantes incêndios ativos em Portugal continental eram todos fogos que começaram a partir das 22:00 e que mobilizavam poucos meios, segundo a mesma fonte.

Já em fase de conclusão, as situações mais complicadas nos últimos dias, os incêndios no distrito de Vila Real, em Cortinhas (Murça) e Bustelo (Chaves), continuavam a mobilizar operacionais no terreno.

Em Murça, o fogo que começou domingo encontra-se em consolidação de rescaldo e vigilância, tendo, ao longo de quatro dias, atingido mais de 10.000 hectares em três concelhos, segundo as autoridades, mantendo-se no local 531 operacionais apoiados por 174 viaturas.

O fogo de Chaves, que deflagrou na sexta-feira e atingiu também a vizinha Espanha, está em rescaldo e vigilância e terá consumido cerca de seis mil hectares de área florestal, segundo a autarquia, continuando no terreno 23 operacionais com a ajuda de seis viaturas.

Já o incêndio que começou no domingo no Fundão e que alastrou ao território da Covilhã, tendo provocado “prejuízos muito elevados” e que, segundo dados dos municípios terá destruído 1.450 hectares nos dois concelhos, mobilizava ainda 67 operacionais apoiados por 19 viaturas.

A situação de alerta devido aos incêndios florestais termina às 23:59 de hoje, anunciou o ministro da Administração Interna.

Segundo o ministro, para esta decisão foi tida em conta a baixa média da temperatura entre cinco e dez graus e o aumento da humidade entre 10% e 20% e depois de ouvidos também os ministros da Defesa, Ambiente, Agricultura, Saúde, ANEPC e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais.

José Luís Carneiro explicou que a partir de agora as restrições passam a ter um caráter regional e de acordo com a classificação de perigo de incêndio rural.

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, explicou no balanço feito hoje que desde 07 de junho 228 pessoas precisaram de algum tipo de assistência médica. O número engloba seis feridos considerados graves e três mortes, valores que não sofreram alteração nos últimos dias.

Desde o dia 08, adiantou o responsável, foram afetadas pelos incêndios 60 habitações e foram deslocadas de suas casas 1.067 pessoas. À hora do balanço de hoje não havia vias cortadas devido a incêndios.

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