A ação de protesto reuniu vários sindicatos da PSP, da GNR, dos Guardas Prisionais, da Polícia Marítima e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

“Ser polícia nas ilhas é pagar austeridade a dobrar”, “Insularidade, um direito dos ilhéus”, “Polícia na rua, a luta continua” e “Não, basta, a polícia está farta” foram algumas das palavras de ordem proferidas pelos agentes que, depois de entregarem um memorando ao Representante da República, mantêm uma vigília até às 24:00.

“A nossa luta é pela atribuição do subsídio de insularidade a todas as forças de segurança”, disse aos jornalistas Adelino Pimenta, porta-voz dos 13 sindicatos representados na concentração.

Segundo Adelino Pimenta, a proposta, “aprovada em 2017 na Assembleia Legislativa dos Açores, encontra-se na gaveta na Assembleia da República à espera de subir a plenário”.

“Pensávamos que ia acontecer antes da aprovação do Orçamento do Estado para 2019″, adiantou o porta-voz.

Adelino Pimenta, coordenador do movimento dos sindicatos das forças de segurança na Madeira, desafiou os deputados da Assembleia da República a que, “quando falarem da polícia, têm de passar das palavras aos atos”, numa alusão à proposta de diploma emanada do parlamento açoriano, que “caduca em 2019 com o fim da atual legislatura”.