Um porta-voz da polícia israelita disse que a mulher esfaqueou um dos policias estacionados num posto de controle fronteiriço, antes de ser “neutralizada” pelas forças de segurança. Mais tarde, segundo a agência EFE, a Polícia informou que a mulher havia morrido.

O episódio de violência ocorreu na área do Túmulo dos Patriarcas, um templo localizado em centro histórico da cidade, com valor simbólico para muçulmanos e judeus.

A agência de notícias oficial da Palestina, Wafa, noticiou que as tropas israelitas declararam o local do ataque uma zona militar fechada, impedindo a entrada de pessoal médico e proibindo o acesso ao Túmulo dos Patriarcas.

Este incidente ocorreu horas depois de soldados israelitas terem matado outra mulher palestiniana na vila de Husan, na Cisjordânia, perto de Belém.

Segundo a EFE, as tropas terão primeiro disparado para o ar para que a mulher parasse de andar em direção a eles, atingindo-a depois na perna, quando acelerou ainda mais e se aproximou com uma mão levantada.

Um porta-voz do Exército israelita confirmou à agência Efe que a mulher estava desarmada quando correu em direção aos soldados e acrescentou que o incidente “está a ser investigado”.

Os dois episódios de violência aconteceram sob um clima de tensão crescente na área, onde nas últimas semanas se verificaram vários ataques mortais de palestinianos contra israelitas e várias incursões do exército deste país na Cisjordânia, alguns dos quais resultaram na morte de palestinianos.

Um ataque em Tel Aviv na quinta-feira passada, no qual três israelitas morreram, fez disparar o alarme, após alguns dias de relativa calma, e foi seguido por várias incursões do exército em diferentes partes da Cisjordânia, uma das quais terminou ontem com a morte de um palestiniano, membro do grupo Jihad Islâmica.

Na cidade de Hébron residem 1.000 colonos judeus que vivem sobre alta proteção militar entre 200.000 palestinianos.

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