“No leste de Mossul (…) mais de 60% dos setores foram recuperados aos ‘jihadistas'”, indicou à agência France Presse o general Abdelwahab al-Saadi, um dos chefes das forças de elite do contraterrorismo (CTS), no seu quartel-general de Basakhra, a sudeste da segunda cidade do Iraque.

O CTS é o “ponta de lança” da ofensiva das forças iraquianas lançada a 17 de outubro para recuperar Mossul e os seus soldados foram os primeiros a entrar no início de novembro na cidade ocupada pelo grupo extremista desde junho de 2014.

Os ‘jihadistas’ têm oposto uma resistência obstinada e ainda controlam todos os distritos ocidentais de Mossul. Além disso, a progressão da polícia e do exército, com apoio aéreo da coligação internacional, é prejudicada pela presença de centenas de milhares de civis, carros armadilhados e atiradores furtivos do Estado Islâmico.

Após uma pausa de duas semanas, as forças iraquianas lançaram na quinta-feira a “segunda fase” da sua ofensiva, que se espera permitirá recuperar a totalidade da parte oriental de Mossul.

O CTS e as Forças de Intervenção Rápida do Ministério do Interior já deram um passo naquela direção juntando-se no sábado, após os seus efetivos terem “libertado” os bairros de Al-Qods e Al-Intisar. Deverão agora seguir em conjunto na direção do rio Tigre que atravessa Mossul.