“Na frente de Donetsk, os destacamentos de assalto libertaram duas zonas no noroeste e no centro da cidade de Artyomovsk”, afirmou o porta-voz do ministério russo, general Igor Konashenkov, no decurso da conferência de imprensa diária sobre os desenvolvimentos da campanha militar russa na Ucrânia.

Desde a passada sexta-feira, o Ministério da Defesa russo relatou o controlo de mais nove quarteirões no oeste da cidade.

O porta-voz militar indicou que as ações do Grupo Wagner são apoiadas nos flancos por unidades das Forças Aerotransportadas do Grupo Sul, para além de aviação e da artilharia russas, que também atacaram as forças ucranianas nas cidades vizinhas.

“A aviação efetuou 22 voos de combate. A artilharia do Grupo Sul cumpriu 54 missões. Em consequência dos ataques foram registados danos nas unidades do exército ucraniano nas localidades de Bogdanivka, Chasiv Yar e Konstantinivka”, assinalou Konashenkov.

O porta-voz militar acrescentou que “as perdas gerais do inimigo nas últimas 24 horas ultrapassam os 240 efetivos ucranianos e mercenários, um tanque, um veículo de combate de infantaria, sete blindados e cinco automóveis”.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia — foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

As informações sobre a guerra na Ucrânia divulgadas pelas duas partes envolvidas no conflito não podem ser frequentemente confirmadas de forma independente.