A sexta edição do Fórum do BCE terá como tema os “20 anos da União Económica e Monetária Europeia” e abordará também o futuro da zona euro.

O evento reúne governadores dos bancos centrais, académicos, decisores políticos e especialistas do mercado financeiro para trocar perspetivas sobre as principais questões de política monetária.

No final da tarde de hoje, o presidente do BCE, Mario Draghi, dará início aos trabalhos com um jantar de boas-vindas. Seguir-se-á uma intervenção de Olivier Blanchard, do Peterson Institute for International Economics, que já foi economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na terça-feira, os trabalhos terão como mote os primeiros 20 anos da União Económica e Monetária.

Mario Draghi fará o discurso inicial e, entre os intervenientes dos painéis do dia, constam Luis De Guindos, vice-presidente do BCE, Peter Praet, antigo membro da Comissão Executiva do banco central, Philip Lane, atual membro da Comissão Executiva do BCE, Laurence Boone, economista chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e Ricardo Reis, professor na London School of Economics.

O último painel do dia juntará Mark Carney, governador do Banco de Inglaterra, Mario Draghi, presidente do BCE, e Janet Yellen, ex-presidente do Conselho de Governadores da Reserva Federal norte-americana.

Os trabalhos de quarta-feira começarão com uma intervenção de Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, e o tema do dia será o futuro da zona euro.

Alguns dos intervenientes serão Benoît Coeuré, membro da Comissão Executiva do BCE, Stanley Fischer, antigo vice-presidente da Reserva Federal norte-americana, e Gita Gopinath, Conselheira Económica e Diretora do Departamento de Estudos do FMI.

O mandato de Draghi termina em 31 de outubro e os nomes mais referidos para lhe suceder incluem o governador do Banco de França, François Villeroy de Galhau, o membro da Comissão Executiva do BCE, Benoît Coeuré, o governador do Banco da Finlândia, Olli Rehn, e o seu antecessor Erkki Liikanen, e o presidente do Bundesbank (o banco central alemão), Jens Weidmann.