França lidera a lista com 1,92 filho por mulher em 2016, em comparação com 1,96 de 2015 e 2,01 de 2014. É seguida pela Suécia (1,85), Irlanda (1,81) e Dinamarca e Reino Unido (1,79 ambos), segundo o Eurostat.

Na Alemanha, o escritório de estatísticas Destatis anunciou nesta quarta-feira um aumento da natalidade em 2016 de 7% que elevou a média para 1,59 bebê por mulher, um recorde desde 1973, sobretudo graças às mulheres migrantes.

"As mães alemãs trouxeram ao mundo 607.500 crianças, 3% mais que em 2015 (...). As mães de nacionalidades estrangeiras deram à luz 184.660 bebés, o que representa um aumento de 25% em relação a 2015", detalhou o Destatis.

Em 2015, a Alemanha recebeu cerca de 900.000 pedidos de asilo, na sua maioria sírios, iraquianos e afegãos. Um ano antes, tinha recebido 200.000 migrantes.

Na União Europeia, a taxa de natalidade média em 2016 foi de 1,6 filho por mulher.

Este número continua abaixo do nível de renovação da população nos países desenvolvidos (2,1), ou seja o número médio de nascimentos por mulher necessários para manter o tamanho da população na ausência de migração.

As taxas de natalidade mais baixas foram registradas na Espanha e Itália (1,34 ambos), seguidos de Portugal (1,36), Chipre e Malta (1,37 ambos) e Grécia (1,38). A Polónia também está entre os países europeus com uma taxa de fertilidade baixa (1,39).