"Os serviços de vídeo em 'streaming' devem assim consagrar pelo menos 20% da sua faturação em França no financiamento da produção de obras cinematográficas e audiovisuais europeias ou de expressão original francesa", detalha um comunicado do Ministério da Cultura francês.
A taxa aumenta para 25% no caso de serviços que disponibilizem filmes com menos de 12 meses, explica o documento.
Esta última norma configura uma reforma da cronologia de divulgação do cinema e audiovisual - a ordem de saída para os diferentes suportes passa a ser: cinema, dvd, televisão, 'streaming', etc.
A alteração deverá permitir às plataformas de 'streaming' difundir filmes em França 12 meses após a estreia, quando atualmente são obrigadas a esperar 36 meses.
Esta mudança na cronologia, atualmente em renegociação, é uma contrapartida à obrigação de investimento na produção francesa imposta a partir de agora, em cumprimento de uma diretiva europeia.
"Uma parte importante da contribuição será direcionada para a produção independente", de acordo com o Ministério da Cultura francês, que explicou ter previsto "cláusulas de diversidade", evitando uma concentração de investimentos em "obras de grandes orçamentos ou em alguns géneros mais do que outros".
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