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"Esta é uma ação coletiva sem precedentes que marca uma verdadeira viragem", afirmou em entrevista à rádio France Info Yoan Petitot, diretor-geral da Alliance du Commerce (Aliança do Comércio), uma das associações queixosas.
Petitot realçou que estas associações representam "mais de 100 marcas que estão a dizer basta à concorrência desleal" e que nos últimos cinco anos têm alertado as autoridades e o público para as "numerosas" violações das regras comerciais por parte de "plataformas de fora da Europa, e particularmente da China".
Na Aliança do Comércio estão armazéns como Galerias Lafayette, Printemps e BHV Marais, lojas populares e marcas de roupa e calçado como Primark, H&M e C&A, que em conjunto faturam cerca de 41 mil milhões de euros por ano e geram 150 mil postos de trabalho em França.
O objetivo da ação judicial, que se baseia nas sanções levantadas contra a Shein por "publicidade enganosa", violações no tratamento de dados pessoais e outras práticas comerciais irregulares, é o reconhecimento dos danos causados e o pagamento de indemnizações.
Recentemente o governo francês, anunciou a suspensão da Shein, após a venda de brinquedos sexuais com aparência infantil. No anúncio não ficou claro se a suspensão afetaria a loja física. Para além da Shein, o Governo francês fez o mesmo com outras seis novas plataformas, cinco das quais (AliExpress, Joom, eBay, Temu e Wish) acusadas de venda de produtos ilegais, anunciou o ministro do Comércio.
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