O comandante distrital de Proteção Civil de Setúbal, Elísio Oliveira, referiu que "a situação está resolvida", tendo sido necessário retirar das casas as pessoas que residem na zona da costa norte, na área da empresa Sigas, onde ocorreu a fuga, não havendo feridos a registar.
"As pessoas já regressaram às suas casas", adiantou Elísio Oliveira, acrescentando que a "fuga está colmatada", estando apenas a decorrer situações de ordem técnica para "tudo voltar à normalidade".
O comandante distrital de Proteção Civil realçou a "boa articulação" entre as várias autoridades intervenientes na ocorrência, o que permitiu que "as pessoas saíssem de casa com rapidez e sem problemas".
A fuga de gás, num dos tanques da empresa SIGAS, levou a proteção civil municipal a "ativar o protocolo de segurança" e a aconselhar a população a abandonar as suas habitações nas imediações.
"As pessoas foram de facto aconselhadas pela GNR a sair das suas habitações por precaução, mas, neste momento, já estão a ser avisadas para regressar porque já não há perigo e a fuga está controlada", garantiu José Manuel Arsénio, vereador com o pelouro da Proteção Civil municipal.
A fuga terá sido detetada pela empresa de armazenagem de gás, cerca das 15:55, que, de acordo com o autarca, "alertou de imediato todas as forças civis, administração portuária e os bombeiros da região", embora "nunca tenha estado em causa qualquer explosão", frisou.
De acordo com José Manuel Arsénio, "os responsáveis estão a tratar de selar a fuga e a empresa conseguiu controlar com os meios próprios, apesar de se encontrarem no local equipas dos bombeiros de Sines, Santiago do Cacém e Santo André".
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, adiantou que se tratou de "um protocolo de segurança" estabelecido pela empresa, pertencente à Galp e Repsol, "em caso de fuga de gás naquelas instalações".
O alerta para a ocorrência, de acordo com a Proteção Civil, foi dado às 16:20, tendo sido mobilizados para o local bombeiros de várias corporações do distrito de Setúbal, apoiados por dez veículos, entre outros profissionais.
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