Em declarações aos jornalistas no final da reunião de hoje do executivo, o presidente da câmara, Ricardo Rio, referiu que em causa está uma assistente operacional, que trabalha na área da limpeza.
“A ser verdade, e não temos nenhuma certeza sobre isso, trata-se, desde logo, de uma situação atípica, de exploração da ignorância das pessoas”, referiu.
O autarca sublinhou que um concurso de recrutamento para qualquer vaga segue um conjunto de formalismos e envolve tantos interlocutores “que ninguém de maior ou menor responsabilidade, seja político ou técnico do município, consegue influenciar” o resultado.
“Alguém vir cobrar uma verba para favorecer é um absurdo, ninguém o conseguiria fazer de modo próprio”, garantiu, acrescentando que, no caso concreto, estará em causa alguém “que não tem interferência direta nesse mesmo processo de recrutamento”.
Segundo Ricardo Rio, ao município foram reportados dois casos, mas poderá haver mais lesados.
A suspeita terá endossado responsabilidades para uma superior hierárquica, tendo esta já apresentado queixa por difamação.
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