Em comunicado, a Comarca da Madeira adianta que estas foram duas das medidas de coação aplicadas ao funcionário dos CTT da região, que foi detido pela PJ e sujeito hoje a primeiro interrogatório.

O arguido está indiciado pela prática de um crime de peculato, um crime de falsificação de documento e outro de violação de correspondência, refere.

A informação menciona que o arguido tem 47 anos e é natural da Madeira, tendo sido submetido a um interrogatório judicial que decorreu entre as 15:30 e as 18:00.

Depois de ouvido, o homem, detido na sequência de uma operação desenvolvida pela PJ, ficou sujeito a “termo de identidade e residência, proibição de ausência da região, suspensão do exercício da atividade profissional, apresentação periódica em esquadra da Polícia de Segurança Pública e proibição de frequentar as instalações dos CTT”, lê-se no comunicado da comarca.

Também em comunicado, a PJ anunciou hoje de manhã a detenção do funcionário “na sequência de uma denúncia dos serviços de auditoria e inspeção dos CTT”.

Ainda mencionou que o funcionário “é suspeito de, no exercício das suas funções, se ter apropriado indevidamente de 51.800 euros em dinheiro, que se encontravam no interior de objetos postais”.

A nota salienta que as diligências efetuadas permitiram “recuperar a quase totalidade do valor desviado”.