O horário do funeral ainda não foi divulgado, afirmou a diocese de Milão aos meios de comunicação.

Espera-se que seja um funeral de Estado, já que Silvio Berlusconi foi três vezes primeiro-ministro de Itália, entre outros políticos exercidos.

Ainda hoje, o corpo de Berlusconi estará em câmara ardente na sua mansão, na Villa Martino de Arcore, cidade próxima a Monza, a norte de Milão.

Na terça-feira, a câmara ardente será na sede da sua rede de televisão, a Mediaset, segundo as mesmas fontes.

O autarca de Milão, Giuseppe Sala, ofereceu as instalações da autarquia, muito perto da catedral, para as exéquias.

Após a sua morte, na manhã de hoje no hospital San Raffaele, em Milão, alguns apoiantes reuniram-se à porta do centro médico, com mensagens e bandeiras italianas e do partido de Berlusconi, Forza Itália.

Outros apoiantes já começaram a deixar flores nos portões da sua mansão.

Em Roma, cidade onde desenvolveu a sua carreira política, a bandeira italiana está a meia haste no Senado, onde ocupou um assento desde as últimas eleições, em outubro de 2022.

Silvio Berlusconi, que hoje morreu aos 86 anos, foi uma figura polémica, magnata dos ‘media’, conservador e de direita e primeiro-ministro de Itália durante nove anos (1994-1995, 2001-2006, 2008-2011).

Foi alvo de acusações de corrupção e esteve no centro de escândalos sexuais que culminariam na sua expulsão do Senado italiano, em 2013.

Em 2022, o multimilionário regressou à ribalta política como senador e líder do partido que fundou, Forza Itália, membro da coligação de direita e extrema-direita atualmente no poder, liderada pela primeira-ministra Giorgia Meloni.