"Desolação e destruição. Vivemos horas de terror. Aqui não sobrou nada", disse um homem de 70 anos, morador de Pinar del Río, a um jornalista da televisão local, que divulgou o vídeo nas redes sociais.
Alguns minutos antes do furacão tocar o solo em Cuba, o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos informou que a tempestade registrava ventos de 185 kmh por hora, com rajadas até 200 kmh.
Agora, no estado da Flórida, sul dos Estados Unidos, os moradores também já se prepararam para a chegada do Ian, com o governador Ron DeSantis a declarar estado de emergência em 67 distritos.
"Durante a noite e esta manhã, algumas projeções indicavam a sua chegada à terra ao sul da baía de Tampa. É preciso entender que os impactos serão muito maiores, com inundações catastróficas que ameaçam vidas", indicou.
O furacão "trará fortes chuvas, ventos fortes, inundações repentinas, tempestades... ao longo da costa do Golfo da Flórida", afirmou DeSantis.
Quase 5.000 membros da Guarda Nacional uniram-se aos 2.000 soldados do Tennessee, Geórgia e Carolina do Norte para ajudar a combater o furacão, informou o governador.
O furacão Ian tornou-se uma tempestade de categoria 4 "extremamente perigosa", revelou o Centro Nacional de Furacões nesta quarta-feira, quando se aproximava da costa oeste do estado norte-americano da Flórida.
"Os caçadores de furacões da Força Aérea salientam que Ian transformou-se num furacão de categoria 4, extremamente perigoso", disse o NHC em um comunicado.
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