“A manifestação de interesse do Gabão chegou ao secretariado-executivo da CPLP em novembro, que a fez chegar aos Estados-membros, mas até agora ainda não houve qualquer pronunciamento sobre a mesma”, disse à Lusa fonte diplomática de um dos Estados-membros.
De acordo com uma outra fonte diplomática, o país terá evocado naquela manifestação de interesse o dinamismo económico e a solidariedade existente na CPLP como motivos pelos quais gostaria de concretizar a sua adesão à comunidade.
Libreville fala também da importância das relações de amizade que tem com os países da CPLP, a maioria dos quais também em África, adiantou a mesma fonte.
O Gabão, um país africano de língua oficial francesa, é vizinho da Guiné Equatorial e de São Tomé e Príncipe, dois dos Estados-membros da CPLP.
Desde a sua independência da França, a 17 de agosto de 1960, o Gabão foi governado por apenas três presidentes.
No início de 1990, o país introduziu uma Constituição nova e democrática que permitiu um processo eleitoral transparente.
A pequena densidade populacional, juntamente com abundantes recursos naturais e investimentos privados estrangeiros, têm ajudado o Gabão a ser um dos países mais prósperos da região e com um dos maiores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano] da África subsaariana.
De acordo com as mesmas fontes diplomáticas, a manifestação de interesse do país de aderir à CPLP foi assinada pelo atual Presidente do Gabão, Ali Bongo, e ainda não foi apreciada pelos Estados-membros.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP.
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