Em conferência de imprensa, o presidente da Galp Energia disse que o consórcio, liderado pela petrolífera italiana Eni, tem “tudo preparado para avançar” com o furo exploratório no mar, a 46 quilómetros ao largo de Aljezur e a 80 quilómetros de Sines.
“A janela fechou. Neste momento, temos projetado para 2018 o poço de avaliação, que para além de avaliar o potencial marítimo em termos energético, avalia também a biodiversidade e o potencial marinho”.
Mais uma vez, Carlos Gomes da Silva referiu que a “janela” do período entre abril e julho é quando “há mais facilidade” para a operação.
A petrolífera italiana Eni detém uma participação maioritária de 70% na parceria com a Galp (30%) para a prospeção de petróleo na costa alentejana, onde detém três concessões, denominadas Lavagante, Santola e Gamba, que abrangem uma área total de aproximadamente 9.100 quilómetros quadrados.
O furo a realizar no Alentejo para conhecer as potencialidades do leito submarino terá uma profundidade entre os 1.200 e os 1.600 metros de profundidade, com um custo estimado de um milhão de dólares por dia (sendo previsível que se prolongue por um período de 45 a 60 dias).
O Governo liderado por António Costa suspendeu os contratos de pesquisa de petróleo com o consórcio liderado pela Repsol (com a Partex) e também com a Portfuel, do empresário Sousa Cintra, invocando diferentes incumprimentos contratuais.
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