Como ponto de partida avança com a ideia de que "sem Justiça não há democracia, economia", enumera, para concluir que sem Justiça não há sociedade e que a Justiça "não é um favor que o Estado faz aos cidadãos".
Depois de elencar alguns problemas da Justiça, usa da sua experiência como advogado para dar o exemplo de que em alguns tribunais fiscais e administrativos, na primeira instância, aguarda-se dez anos por uma resposta.
Mas considera que o problema mais grave está na justiça criminal: "Que se tornou num ataque a adversários políticos e cidadãos incomodados." E considera ser "um espetáculo deprimente" as violações do segredo de justiça, a que chama "vasos comunicantes com os orgãos de comunicação social". Acredita que se tornou demasiado fácil a passagem de informação.
Preocupa-o a obtenção de "informações sem nenhuma relevância criminal que podem ser postas na primeira página de um jornal. Sendo verdade, são sensíveis, mas muitas vezes são mentira". E lembra o caso de "chacinas em praça pública", usando o exemplo de Miguel Macedo.
Acompanhe a conversa entre os dois comentadores, em direto ao longo da noite, no SAPO24 e nas redes sociais do jornal.
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