Em declarações logo após a confirmação dos quatro óbitos, José Artur Neves, que esteve no local acompanhado pela secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, descreveu de que forma foi possível encontrar os destroços da aeronave, na Serra de Santa Justa.
"Houve várias averiguações por parte da PJ no sentido de identificar os telemóveis das vítimas [?] e conseguiu-se uma coordenada clara a partir do momento em que se identificou o rádio SIRESP, que estava presente na aeronave", explicou o governante.
Questionado sobre a ausência de resposta entre a hora provável da queda da aeronave (18:30) e o momento em que as operações foram desencadeadas (20:15), José Artur Neves preferiu deixar esse pormenor "para as entidades que farão a investigação do sucedido", frisando que "há também que investigar porque razão a aeronave não emitiu o sinal que devia ter emitido".
"Mas também todos outros procedimentos associados terão de ser investigados e objeto das necessárias auditorias e relatórios respetivos", acrescentou.
Apesar da "polémica que está a existir", o secretário de Estado enfatizou que a "Proteção Civil funcionou" ao mesmo tempo que afirmou desconhecer que os bombeiros "tenham sido avisados primeiro que a Proteção Civil".
O comandante distrital da Proteção Civil, Carlos Alves, reiterou que "toda a operação se desenvolveu depois de ter chegado alerta à Proteção Civil", explicando que "antes disso há toda uma série de entidades [?] que entram neste processo de despoletar este tipo de operação".
Afirmando desconhecer "qual foi a primeira entidade a receber o alerta", Carlos Alves disse também não saber "se houve buscas antes da Proteção Civil ter sido alertada".
Comentários