“Vamos reformar o Estado [brasileiro] porque escutamos que o povo quer um Estado eficiente e que sirva a população (…) Um Estado que sirva a dona Maria e o senhor José, não um Estado que serve plutocratas do corporativismo, que querem privilégios”, afirmou Geraldo Alckmin, que intervinha na convenção do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Para atingir esse objetivo, Alckmin destacou a “ampla aliança” que o PSDB estabeleceu com vários partidos, a qual garantirá os votos necessários “para aprovar reformas no Congresso”.
“Aqueles que dizem que vão aprovar reformas sem alianças mentem ao povo”, acrescentou, ao defender os acordos que fez com partidos que atualmente integram a a coligação que suporta o impopular Governo do Presidente Michel Temer.
O ex-governador de São Paulo destacou a sua experiência política e apresentou-se como o candidato capaz de unir o Brasil, país dividido entre correntes de direita e esquerda desde a última eleição presidencial, em 2014, quando Dilma Rousseff saiu vencedora, mas acabou destituída.
“Eu quero ser Presidente para unir o país. Afinal, somos filhos de uma mesma nação. A situação é séria, há 13 milhões de desempregados e a corrupção endémica debilitou a crença do povo na política e na democracia (…) Com um pulso firme e amplo apoio dos partidos eu me candidato para reformar o Estado e fazer o Brasil voltar a crescer”, disse.
Citando de forma velada o seu principal adversário no campo da direita, o deputado conservador Jair Bolsonaro, o candidato do PSDB também criticou os que “usam o ódio como combustível de manipulação eleitoral”.
Geraldo Alckmin terá a seu lado na corrida ao cargo de vice-Presidente a senadora conservadora Ana Amélia, do Partido Progressista (PP), que foi muito elogiada durante a convenção do PSDB.
Ana Amélia foi apresentada como a “vice-Presidente dos sonhos” e um exemplo da força feminina na política.
Geraldo Alckmin, de 65 anos, é médico e iniciou-se na carreira política em 1972.
Governador do Estado brasileiro de São Paulo por três mandatos, sempre apoiado pelo PSDB.
Em 2006 disputou a Presidência da República, tendo sido derrotado pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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