O futuro Hospital Oriental de Lisboa, que deverá abrir as portas até 2024, será construído em Parceria Público-Privada e manterá um polo no Hospital de São José, estando por definir o destino do edifício da Maternidade Alfredo da Costa (MAC).
Em entrevista à agência Lusa, o ministro da Saúde revelou que o concurso público internacional para este hospital será lançado no segundo semestre deste ano e que a sua construção será assegurada por um privado, no âmbito de uma Parceria Público-Privada (PPP).
A nova unidade deverá englobar cinco hospitais: São José, Curry Cabral, Capuchos, Dona Estefânia e MAC.
Contudo, Adalberto Campos Fernandes revelou que não serão desativadas totalmente as áreas relacionadas com a saúde.
“Uma parte do São José ficará como hospital de proximidade, para servir aquela população mais idosa e que beneficiará muito de estar nos bairros antigos à volta” desta unidade de saúde.
Em relação ao Hospital Dona Estefânia, é ideia deste Governo “consagrar aquele espaço, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a uma fruição de funções relacionadas com a criança e a adolescência”.
Para o edifício da MAC, que continuará a manter a sua identidade e marca e passará a integrar uma grande unidade materno-infantil no novo Hospital Oriental de Lisboa, ainda não existem planos.
Os edifícios onde funcionam o Curry Cabral e os Capuchos terão “destinos independentes da saúde”.
O novo hospital terá mais de 800 camas e será um hospital geral e polivalente.
Segundo o ministro, o programa funcional foi revisto e o modelo de caderno de encargos está praticamente finalizado.
No conjunto, o futuro Hospital Oriental de Lisboa terá um custo de 500 milhões de euros.
Será um financiamento de médio-prazo, que poderá envolver o Banco Europeu de Investimento, e a PPP para o financiamento e construção deverá ter uma maturidade de 30 anos.
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