Na cerimónia que assinalou os 106 anos da Guarda Nacional Republicana, o comandante-geral da GNR, tenente-general Manuel Couto, deu conta dos resultados mais significativos da atividade operacional da corporação em 2016.

“No âmbito fiscal e aduaneiro, a GNR registou a apreensão de mercadoria com um valor na ordem dos 3,8 milhões de euros, o levantamento de cerca de 20.000 autos, ascendendo a mais de oito milhões de euros de coimas aplicadas”, disse o comandante-geral destacando a investigação de 6.415 processos com um valor superior a 217 milhões de euros.

O tenente-general Manuel Couto deu também conta que foram fiscalizados 1,4 milhões de condutores pela GNR em 2016 e levantados mais de 570.000 autos.

No ano passado, a GNR deteve mais de 20.000 pessoas e, no domínio da proteção da natureza e do ambiente, registou 2.077 crimes, levantou mais de 18.000 autos e fez 135 detenções.

“Pese embora todos os constrangimentos, designadamente materiais e humanos que não são inesgotáveis, as mulheres e os homens da Guarda demonstraram que continuam a saber colocar o melhor da sua energia na procura de respostas equilibradas aos problemas que afetam as pessoas e a sociedade”, disse o comandante-geral da GNR.

No seu discurso, Manuel Couto sublinhou que partilha dos anseios e das preocupações dos militares da corporação, observando que são “legítimos, merecedores de serem considerados”.

O comandante-geral da GNR prestou ainda homenagem aos dois militares da GNR mortos em serviço em 2016, além de ter destacado todos os outros que sofreram ferimentos no desempenho da atividade operacional.

Segundo esta força de segurança, mais de mil crimes foram cometidos contra os miliares da GNR em 2016, dos quais resultaram duas vítimas mortais e 185 feridos.