
No vídeo que esteve a circular nas redes sociais e noticiado pelo Correio da Manhã, os agentes aproximam-se de carro de uma mulher à beira da estrada, a quem se dirigem de megafone. A mulher encontra-se já a fazer continência aos agentes quando estes se aproximam.
"Olá"
"Boa tarde, Senhor"
"Está boa, então como está a correr o trabalho? Está a trabalhar bem?"
"Sim"
"Pode desfazer a continência, pode estar à vontade. À vontade não é à vontadinha [risos]"
Assim foi a interação entre os agentes e a mulher com quem se cruzam.
Em comunicado enviado às redações a GNR informa que "desde que teve conhecimento deste episódio, vem desencadeando um conjunto de diligências tendentes à localização espacial e temporal da ocorrência, bem como à identificação dos possíveis autores, para apuramento das responsabilidades".
O Comando da Guarda Nacional Republicana adianta que "não se revê, nem tolera a adoção deste tipo de conduta, a qual é contrária aos padrões de atuação dos seus militares e aos princípios fundamentais que norteiam a sua qualidade de agentes de força pública e órgãos de polícia criminal."
Mais acrescenta que "tal comportamento cívico desvia-se de uma atuação que se exige, em todas as circunstâncias, íntegra e profissionalmente competente".
A GNR considera, assim, este um "caso isolado" e, por isso, "não representativo dos cerca de 23 000 mulheres e homens que, diariamente, fazem da GNR uma Instituição prestigiada, de referência e em quem os Portugueses continuam a confiar".
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