“Pela primeira vez vai existir em Portugal e pela primeira vez a Guarda Nacional Republicana vai utilizar um meio e um recurso de extrema importância, que é um helicóptero, um helicóptero que não é português, que tem uma câmara de alta definição”, informou o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.
O helicóptero permite à GNR “controlar todos os movimentos que se passam em terra, especialmente vocacionados para o controlo do tráfego, para o controlo dos fluxos de viaturas e de peões”, explanou.
Desta forma, o meio vai “dar a possibilidade de mandar fechar um determinado caminho, mandar bloquear um parque de estacionamento, de direcionar o trânsito para outros locais”, salientou Jorge Gomes, considerando a utilização deste helicóptero de extrema importância para as comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, onde papa Francisco vai estar presente, a 12 e 13 de maio.
O helicóptero estará ao serviço de 11 a 14 de maio e o seu aluguer foi adjudicado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Questionado pelos jornalistas, Jorge Gomes escusou-se a revelar o valor, apenas referindo que o limite da adjudicação da ANSR “é de 25 mil euros”.
Jorge Gomes falava à comunicação social durante a apresentação da sala de controlo do Posto Territorial de Fátima, que concentra o comando da operação de segurança e centraliza a sua informação, nomeadamente as imagens dos sistemas de videovigilância instalados em Fátima.
Ao todo, estarão a ser monitorizadas 20 câmaras (11 do Santuário, quatro da Câmara de Ourém e cinco da GNR) numa sala de controlo que representou um investimento de cerca de 250 mil euros realizado pelas três entidades.
O 2.º comandante-geral da GNR, Luís Botelho Miguel, salientou que esta sala está “adaptada às necessidades operacionais” da força de segurança em Fátima, permitindo o “controlo das forças da GNR nas operações de segurança, por ocasião da realização de grandes eventos no santuário”.
Para além do controlo dos sistemas de videovigilância, a sala permite o acesso aos sistemas de informação de gestão operacional da GNR – com patrulhas georreferenciadas e registo de ocorrências -, gestão das redes rádio e “acompanhamento dos canais noticiosos”, sublinhou Luís Botelho Miguel.
A sala de controlo dispõe ainda de um segundo espaço que será “a área de trabalho do Estado Maior”, onde será acompanhada a atividade e controladas as operações, tendo sido convidadas as restantes forças de segurança bem como entidades da área da justiça, saúde e infraestruturas para designar oficiais de ligação que possam integrar o posto de comando, referiu.
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