A decisão foi oficializada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

A demissão de Rego Barros ocorre semanas depois de o Governo informar que iria “desativar” o cargo de porta-voz da Presidência após recriar o Ministério das Comunicações.

Rego Barros foi escolhido como porta-voz da Presidência por Bolsonaro em janeiro de 2019 e durante esse ano manteve um relacionamento fluído com os ‘media’ através de conferências de imprensa.

No entanto, estes ‘briefings’, que eram praticamente diários, deixaram de ser realizados em 2020, ano em que o porta-voz foi progressivamente perdendo espaço dentro do Governo.

Bolsonaro, capitão na reserva do Exército e que mantém atritos com empresas de comunicação social, que passou a qualificar de “inimigas” do seu Governo, também concedia entrevistas nos portões do Palácio da Alvorada, a sua residência oficial em Brasília, embora posteriormente tenha abandonado essa prática.

Antes de ingressar na equipa do Bolsonaro, o general Rego Barros, 59 anos, atuava como chefe do Centro de Comunicação Social do Exército.

Natural da cidade de Recife, o general ingressou na carreira militar em 1975 e serviu na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Também comandou a força de paz que interveio nos complexos das favelas do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, e coordenou a segurança da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20.

Rego Barros ingressou na reserva do Exército em 31 de julho deste ano.