O encontro, em data ainda a definir, será a quinta cimeira bilateral, ocasião que será aproveitada para rever a cooperação entre os dois países.
Teresa Ribeiro falava depois de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros cabo-verdiano, Luís Filipe Tavares, no início da sua visita oficial de quatro dias a Cabo Verde.
No encontro, os dois governantes confirmaram “a excelência das relações” bilaterais, ao percorrerem “aquelas que têm sido as realizações já acontecidas no âmbito do Programa Estratégico de Cooperação, que é o instrumento que regula a cooperação entre os dois países”.
“Essa cooperação é também uma cooperação de excelência, muito abrangente em todas as áreas”, frisou.
Teresa Ribeiro disse que existem em todas as áreas da saúde ações já realizadas, mas também resultados igualmente positivos na educação, cultura, segurança marítima, justiça, água e ambiente, entre outras.
Algumas das matérias hoje abordadas serão posteriormente desenvolvidas e incluídas na cimeira bilateral, disse a governante.
Por seu lado, o chefe da diplomacia cabo-verdiana recordou que o Programa Estratégico de Cooperação 2017-2021 é de 120 milhões de euros, dos quais já foram disponibilizados 24 milhões de euros.
“Vamos continuar a trabalhar para identificar novas áreas de cooperação e, no final do ano, fazer a avaliação deste plano”, disse.
Para Luís Filipe Tavares, 2019 vai ser um ano muito importante para Cabo Verde, não só a nível da cooperação com Portugal, como também com outros países.
“Vamos continuar a trabalhar para aprofundar as nossas relações”, adiantou.
O Programa Estratégico de Cooperação foi assinado na quarta cimeira bilateral, em Cabo Verde, a 20 de fevereiro de 2017, pelos primeiros-ministros português, António Costa, e cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva.
Antes, a 17 de dezembro de 2014, Lisboa tinha acolhido a terceira cimeira bilateral Portugal-Cabo Verde, durante a qual Pedro Passos Coelho e José Maria Neves, então chefes dos respetivos governos, assinaram 11 instrumentos de cooperação em diversas áreas, afirmando o mar como desígnio estratégico dos dois países.
Comentários