"Todos os funcionários têm neste momento um progressivo aumento da sua remuneração líquida e continuarão a ter ao longo dos próximos anos, situação que inverte aquilo que se passou no passado", sublinhou Sérgio Ávila, vice-presidente do executivo açoriano, falando esta tarde na Comissão de Economia do parlamento dos Açores.

Antes, a União Geral de Trabalhadores dos Açores (UGT-A) e a CGTP-IN concordaram com a urgência em atualizar o montante da remuneração complementar na região, atribuída a funcionários públicos com vencimentos até 1.304 euros.

Representantes das duas estruturas sindicais e o vice-presidente do executivo socialista foram ouvidos pelos deputados sobre o projeto de resolução de atualização da remuneração complementar, apresentado pelo grupo parlamentar do PSD, e o projeto de decreto legislativo regional apresentado pela Representação Parlamentar do PCP.

Na visão do Governo dos Açores, o momento de negociações sobre a remuneração complementar "é o momento do Orçamento" da região, descartando Sérgio Ávila antecipar o que se poderá passar na ocasião.

O PSD, contudo, pede um "processo negocial que junte sindicatos e Governo Regional à mesa", mas advoga que o executivo "não está disponível para iniciar qualquer negociação".

"O PSD/Açores tem uma postura de responsabilidade ao não querer impor ao Governo um determinado valor de aumento. Defendemos, isso sim, uma negociação, para que seja alcançado um consenso entre o Governo e os parceiros sociais", vincou o deputado social-democrata Bruno Belo, falando aos jornalistas no final da audição do vice-presidente do executivo regional.

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