Falando aos jornalistas durante o segundo dia de visita estatutária à ilha do grupo oriental, o governante frisou que a instalação da antena se enquadra no "reforço da aposta no setor do Espaço também como vetor de desenvolvimento", representando uma "consolidação" de uma aposta no setor.

Vasco Cordeiro, que antes de visitar a obra se reuniu com a presidente da Agência Espacial Portuguesa, Chiara Manfletti, lembrou os projetos que já estão a ser concretizados em Santa Maria nesta área, e enalteceu a vontade da agência portuguesa em colaborar na concretização de projetos como o porto espacial.

Sobre este último projeto, na segunda-feira o chefe do executivo tinha advertido que o projeto deverá beneficiar, acima de tudo, Santa Maria e os marienses, mas também todos os açorianos e até o país.

"Chamámos todas as ilhas da nossa região a contribuírem com a parte de recursos do orçamento regional que contribuem para fazer face aos investimentos em Santa Maria" e, nesse sentido, e não obstante serem os marienses os primeiros beneficiários do projeto, este deve representar também uma mais-valia para os Açores no seu todo "e até" para o país, disse Vasco Cordeiro.

O presidente do Governo Regional dos Açores classificou recentemente como um “passo importante e concreto” a publicação do concurso público para a construção e exploração de um porto espacial em Santa Maria.

O júri do concurso é composto pela presidente da Agência Espacial Portuguesa, Chiara Manfletti, o vice-presidente da agência e coordenador da estrutura de missão dos Açores, Luís Santos, e o presidente do Conselho de Administração da Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores (SDEA), Vítor Fraga, bem como outras personalidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia e do meio académico.

A nova antena hoje visitada pelo chefe do Governo dos Açores resulta do acordo assinado entre o executivo, a Agência Espacial Europeia (ESA) e o Estado português para a instalação, em Santa Maria, de uma infraestrutura de receção de sinal integrada no programa PROBA-3, da ESA, e em operações de 'tracking' de lançadores e de telecomando e telemetria.