As autoridades tinham avançado primeiro que, além do atacante, que conduzia um motociclo, cinco outras pessoas tinham morrido, incluindo um oficial da polícia e dois militares, que se encontravam à porta da igreja.

O porta-voz do ministro do Interior egípcio referiu que o atacante, Ibrahim Ismail Mostafa, envolvido em anteriores atentados, abriu fogo quando tentava forçar o cordão de segurança no exterior da igreja.

Porém, o Ministério do Interior não tem ainda clarificado se o atacante, que carregava explosivos, agiu sozinho ou se o ataque armado envolveu outros mais atacantes. O atentado não foi ainda reivindicado.

Além das nove mortes, cinco pessoas ficaram feridas, incluindo outro oficial da Polícia, afirmou o porta-voz do ministro da Saúde, Khaled Megdahed.

As igrejas cristãs egípcias apresentam fortes medidas de segurança nesta época de celebrações do Natal ortodoxo.

Nos últimos dias, o Presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, promoveu várias reuniões com os altos chefes de segurança, para discutir as medidas a tomar durante este período.

Os cristãos coptas constituem 10% da população egípcia (mais de 90 milhões de pessoas), tendo um historial longo de discriminação numa nação maioritariamente muçulmana.