“Espero que possamos tomar uma decisão ainda antes do fim do ano”, afirmou o governante, quando questionado sobre o tema num encontro com jornalistas, no Ministério da Economia.

Pedro Siza Vieira considerou que a empresa precisa “muito rapidamente” de ter uma decisão, recordando que o calendário de privatização previa que a decisão tivesse sido tomada no primeiro trimestre deste ano.

“Tínhamos um plano de tesouraria para esse período, disponibilizámos recursos para aquele período”, prosseguiu, sendo que a demora no processo vai levar a “arranjar algum financiamento adicional até ao fecho da transação”, acrescentou o ministro da Economia.

O governante salientou que é importante que a decisão seja tomada “este ano” porque “o Estado não tem vocação para gerir empresas industriais”.

Na corrida à reprivatização da Efacec está o grupo português DST SGPS, que foi o único a apresentar proposta final à compra dos 71,73% do grupo industrial que está nas mãos do Estado, no prazo previsto.

“As indicações que nós demos foi que obviamente se deve procurar avaliar se aquela proposta é credível, se tem condições para ser selecionada e seguirmos”, pois “quanto mais cedo pudermos resolver isso, melhor”, acrescentou.

“Se esta não se concretizar, a empresa tem de continuar” nas mãos do Estado, referiu o ministro.

“A Efacec agora precisa de prestar novas garantias para assinar novos contratos, nem sequer é propriamente tesouraria, é mesmo garantias bancárias”, disse.