De acordo com o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, Shinzo Abe encontra-se em Kurashiki, na província de Okayama, uma das mais devastadas pelas inundações, a par de Hiroshima.
O governante cancelou as viagens à Europa e Médio Oriente, agendadas para esta semana.
Além das 179 mortes confirmadas, as autoridades dão conta de pelo menos nove desaparecidos. A imprensa japonesa fala em mais de 50.
“Este é o pior desastre relacionado com as chuvas torrenciais no arquipélago desde 1982″, recordou Suga, na terça-feira.
As chuvas intensas registadas desde sexta-feira provocaram grandes inundações, deslizamentos de terra e outros danos, deixando isoladas muitas pessoas, que não puderam ou não quiseram abandonar as suas casas.
De acordo com Suga, o governo mobilizou 75 mil militares e equipas de emergência e quase 80 helicópteros para os esforços de busca e resgate.
“Estamos sem água, comida, nada chega aqui”, disse ao jornal Mainich o japonês Ichiro Tanabe, que mora na cidade portuária de Kure. “Vamos ficar todos secos se continuarmos isolados”, advertiu.
Empresas e serviços de entregas disseram que os envios de e para as áreas inundadas foram suspensos ou muito reduzidos, enquanto os supermercados fecharam lojas ou abreviaram horas devido a atrasos na entrega e escassez de mercadorias.
Ao início da manhã, milhares de casas não tinham ainda água potável ou eletricidade.
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