Contactada pela Lusa, fonte da Secretaria de Estado das Comunidades referiu que as autoridades portuguesas estão a acompanhar a ocorrência, estando em contacto com a Embaixada de Portugal em Nairobi (Quénia).

A Ethiopian Airlines já divulgou a nacionalidade de 130 dos passageiros, estando entre as vítimas mortais 32 cidadãos do Quénia, 18 do Canadá, 9 da Etiópia, 8 da China, 8 de Itália, 8 dos EUA, 7 do Reino Unido, 7 de França, 6 do Egipto, 5 da Holanda, 4 com passaporte das Nações Unidas, 4 da Índia, 3 da Rússia, 2 de Marrocos, 2 de Israel, 1 da Bélgica, 1 do Uganda, 1 do Iémen, 1 do Sudão, 1 de Togo, 1 de Moçambique e 1 da Noruega.

Até ao momento, a lista não inclui cidadãos portugueses.

De acordo com as informações iniciais avançadas pela imprensa internacional, o acidente com o avião Boeing 737-8 MAX da Ethiopian Airlines – que realizava um voo regular entre Adis Abeba e Nairobi – terá ocorrido às 08:44 (horas locais) no domingo, cerca de seis minutos após a descolagem na capital da Etiópia.

Um porta-voz da companhia aérea admitiu à emissora estatal etíope EBC que nenhuma das 157 pessoas (149 passageiros e oito tripulantes) que estavam a bordo do aparelho sobreviveu.

O mesmo porta-voz acrescentou que a bordo do Boeing 737-8 MAX estavam pessoas de 33 nacionalidades.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O primeiro-ministro da Etiópia Abiy Ahmed já manifestou na sua conta oficial no Twitter “profundas condolências” às famílias das vítimas.

A Ethiopian Airlines é membro da Star Alliance (a mesma que integra a transportadora portuguesa TAP) desde dezembro de 2011 e, de acordo, com o ‘site’ da aliança, trata-se da companhia de bandeira da Etiópia e líder em África.

A Ethiopian Airlines foi fundada em 21 de dezembro de 1945 e a sua rede abrange Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e Ásia, ligando as cidades em todo o mundo.

[Notícia atualizada às 13h00]