“Por causa da perigosidade do incêndio” que deflagrou no domingo na costa oriental de Ática, na região de Atenas, a cerca de 50 quilómetros da capital, “a Grécia solicitou a ativação do mecanismo europeu de proteção civil para uma assistência em meios aéreos”, afirmou hoje a porta-voz dos bombeiros em conferência de imprensa, Stavroula Malliri.

A responsável precisou que o país pediu especificamente quatro aviões CL-415, acrescentando que a França já se manifestou incapaz de disponibilizar meios de apoio porque está a combater fogos no seu território, em particular na Córsega, e que Chipre já ofereceu a assistência de 60 bombeiros.

O número de bombeiros que estão a combater este fogo, que lavra numa zona de floresta onde há várias residências secundárias, foi reforçado na terça-feira, estando no terreno 290 bombeiros e 100 soldados, apoiados por cinco aviões e sete helicópteros.

Alimentado por ventos instáveis, o fogo voltou a aproximar-se de zonas habitadas depois do meio-dia e houve três casas que foram preventivamente evacuadas, segundo disse o autarca de Kapandriti, Skaï Mihalis Dassis.

O segundo incêndio ocorre perto de Amaliada, no oeste do Peloponeso, uma zona que já tinha sido afetada por incêndios com vítimas mortais em 2007, e está a ameaçar a aldeia de Peristeri, tendo as autoridades pedido às populações para retirarem as pessoas vulneráveis, nomeadamente idosos e crianças.

O terceiro grande incêndio lavra na ilha turística de Zakynthos, onde os bombeiros combatem as chamas há três dias consecutivos.