As consequências da greve dos trabalhadores da CP, que começou às 12:00 de segunda-feira e terminou à meia noite de terça-feira, ainda se fazem sentir hoje de manhã na circulação ferroviária e, entre as 00:00 e as 08:00, circularam 175 comboios, dos 256 previstos.

Segundo fonte da empresa, no serviço de Longo Curso, dos 14 comboios previstos realizaram-se seis, no Regional cumpriram-se 35 dos 75 previstos e nos Urbanos de Lisboa realizaram-se 84 das 117 ligações previstas.

Apenas nos Urbanos do Porto a circulação está totalmente reposta, com todas as 50 ligações previstos entre as 00:00 e as 08:00 de hoje a serem efetuadas.

A paralisação foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) e pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que contestam o “incumprimento do acordado com o Governo, em setembro de 2017, referente ao recrutamento de 88 trabalhadores operacionais […] da área comercial itinerante e para as bilheteiras da CP”.

As duas estruturas sindicais afirmam que o executivo e a CP estão em “incumprimento para com os trabalhadores” que representam na negociação da contratação coletiva desde 01 de outubro deste ano, referindo que “têm realizado várias iniciativas e apelos junto da empresa e do Governo para que o processo negocial fosse concretizado, não tendo até ao momento obtido qualquer respostas às propostas do Acordo de Empresa e regulamento de carreiras apresentadas”.

Conforme anunciado na sexta-feira, os serviços mínimos da greve dos trabalhadores da CP incluíram a circulação de quase 190 comboios nos serviços urbanos de Lisboa, nos urbanos do Porto, na Linha de Cascais e na Linha de Setúbal.

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