Segundo o dirigente deste sindicato, André Pestana, são já mais de 100 escolas que manifestaram disponibilidade para dar continuidade à greve, ainda que de forma parcial, concentrada apenas nos conselhos de turma de alguns anos de escolaridade.

Desde junho que decorrem greves às avaliações de final de ano. O S.T.O.P. entregou um pré-aviso para paralisar as reuniões a partir de 04 de junho, conseguindo efeitos sobre as primeiras avaliações finais, que incidem nos alunos em anos de exames nacionais e provas finais.

Entre 18 de junho e sexta-feira decorreu também uma greve às avaliações convocada por uma plataforma de dez estruturas sindicais, entre as quais as duas federações (Fenprof e FNE).

Pelo meio, na primeira semana de julho, os professores foram obrigados a dar cumprimento aos serviços mínimos decretados por um colégio arbitral, para garantir que os alunos em anos de exame teriam as notas internas afixadas antes das datas de divulgação dos resultados das provas.

Milhares de conselhos de turma — reuniões de avaliação final para atribuição de notas — estão ainda por realizar.

A contagem de todo o tempo de serviço congelado para efeitos de progressão na carreira é a reivindicação que está na base das greves.